Grécia olímpica: o berço dos Jogos Olímpicos

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Leia em: 7 min

19 jul, 2021

A Grécia Olímpica: Berço dos Jogos Olímpicos

Os Jogos Olímpicos atraem o mundo todo. Sério! Pois não são apenas os atletas que viajam em busca da consagração no esporte. Tem ainda os voluntários que se deslocam para participar. E, também, a imprensa que faz a cobertura.

De fato, o evento mobiliza o capital mundial. Não só nos investimento, mas, igualmente, no retorno financeiro. É, ao final, um baita negócio!

Mas eu estive na Grécia alguns anos atrás. E, bem, acho que visitar um país com tanta história nos põe para refletir. Afinal, quando os jogos começaram na Antiguidade, seu maior objetivo era determinar o homem detentor de mais força e habilidade física…

Então, você topa fazer um passeio na história comigo?

Jogos Olímpicos da Antiguidade

Tudo começou em Olímpia, cidade grega e que originou as palavras “olimpíadas” e “olímpico”. As primeiras referências escritas sobre o evento datam de 776 aC, mas os estudiosos acreditam que ele começou muito antes.

A cada quatro anos, as cidades-estados gregas viviam dias de paz para que os gregos livres pudessem se locomover para assistir e disputar. As pessoas vinham de outras cidades-estados e, também, das colônias na Itália, Norte da África e Ásia Menor.

Mais tarde, os Jogos de Olímpia deram origem aos Jogos Pan-helênicos. Ou seja, as disputas de corridas, provas atléticas, lutas, pentatlo e provas hípicas também passaram a acontecer em Delfos, Corinto e Nemeia.

E, com tanto sucesso, claro que o evento chegou a outros cantos da Grécia, como Atenas. No caso, os Jogos Panatenaicos faziam parte da Grande Panathenea, o festival em homenagem à deusa Atena. E desse modo, há sítios arqueológicos com o que sobreviveu ao tempo em diversas partes do país.

Até hoje, as ruínas de Olímpia atraem turistas. O Estádio Olímpico pode até ser o mais visitado, mas museus como o Arqueológico não podem ficar de fora do seu roteiro. E uma curiosidade: a tocha que roda o mundo para celebrar nossas Olimpíadas atualmente é sempre acesa no templo dedicado à deusa Hera localizado na cidade.

Já quando falamos sobre Atenas, não posso deixar de mencionar a Acrópole. Afinal, o complexo arquitetônico serviu de fortificação militar, centro político e santuário religioso por mil anos! Enfim, é um daqueles lugares que você tem que visitar ou é como se nunca tivesse ido lá! kkkkk

A Grécia Olímpica: Berço dos Jogos Olímpicos
Acrópole em Atenas – Grécia

Origem mitológica

A Grécia Olímpica: Berço dos Jogos Olímpicos
Templo de Zeus no Sitio Arqueológico de Olímpia

Não tem como pensar na Grécia Antiga sem lembrar os deuses do Olimpo! Olímpia, por exemplo, é conhecida por ser o lar de uma estátua gigantesca de Zeus. E, antes que você ache que isso é pouca coisa, saiba que essa estátua foi considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo!

Sem dúvida, havia um componente religioso por trás. Não só pela presença de locais dedicados à adoração dos deuses, como, também, pelos altares de sacrifício.

Há até quem diga que o semideus Hércules criou os jogos após finalizar seus doze trabalhos. O fato é que cada jogo era celebrado em homenagem a um deus:

  • Zeus (o deus de todos os deuses), em Olímpia e Nemeia;
  • Apollo (o deus da luz e da razão), em Delfos;
  • Poseidon (o deus do mar e dos cavalos), em Corinto.
A Grécia Olímpica: Berço dos Jogos Olímpicos
Atenas – Templo de Zeus

Mais que isso, as diversas disputam tinham como objetivo louvar o equilíbrio entre mente e corpo. E não vá pensando que o prêmio valia tanto esforço! Fora o reconhecimento social, os vencedores eram coroados com folhas de louro, pinho ou oliveira. Pois é: nada de medalhas!

Infelizmente, os jogos foram proibidos em 394 dC pelo imperador Teodósio I. Na época, os cristãos que já dominavam a região consideraram a competição pagã e impuseram o cristianismo.

Jogos Olímpicos modernos

241 atletas de 14 países participaram dos Jogos da I Olimpíada realizados na era moderna. O francês Pierre de Frédy entrou para a história por fazer renascer o evento da Grécia Antiga. E, também, por ser o fundador do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Apesar dos diversos desafios, a primeira edição dos Jogos Olímpicos Modernos aconteceu na capital grega, Atenas. Além disso, houve disputa em nove modalidades: atletismo, ciclismo, esgrima, ginástica, halterofilismo, luta, natação, tênis e tiro.

Sem dúvida, o principal desafio era financeiro. A Grécia até poderia ter uma grande relevância histórica. No entanto, passava por uma crise política e econômica. E a crise dupla não combina em nada com a realização de um evento de grande porte!

Somente quando o príncipe herdeiro Constantino assumiu a presidência da comissão organizadora é que o cenário melhorou. Constantino chamou o povo para participar da arrecadação de fundos. Além disso, recorreu também à iniciativa privada. E foi assim que o empresário George Averoff bancou a restauração do Estádio Panathinaiko, por exemplo.

Algumas curiosidades sobre a primeira edição, em 1896:

  • O COI liberou apenas a participação de atletas amadores;
  • As mulheres foram proibidas de participar em qualquer categoria;
  • Os vencedores ganharam diplomas e folhas de louros. Apenas o primeiro e o segundo colocado receberam medalhas – de prata e cobre, respectivamente.
  • A ideia de “equipe nacional” não era tão forte. Inclusive, atletas de nacionalidade diversa se uniram em algumas competições;
  • Os atletas providenciaram sua própria hospedagem, pois não havia Vila Olímpica.

A missão do Barão de Coubertin

A Grécia Olímpica: Berço dos Jogos Olímpicos
A história de Pierre de Coubertin no Museu Olímpico de Lausanne na Suíça

Impossível falar sobre a retomada das Olímpiadas sem mencionar o seu principal patrono. Pierre de Frédy, igualmente conhecido como Barão de Coubertin, iniciou sua busca com a insatisfação pela derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana. Para o pedagogo e historiador, o resultado devia-se à falta de aptidão física dos conterrâneos.

Inclusive, cabe pontuar que o alemão Ernst Curtius havia feito descobertas arqueológicas nas ruínas de Olímpia no final do século XIX. Assim, as disputas tão populares na Grécia Antiga voltaram a ser assunto de conversas.

Coubertin, então, decidiu advogar em favor do evento. Para ele, era uma questão de colocar o mundo diante de uma disputa esportiva ao invés da guerra. Sem contar que as novas invenções na comunicação e nos transportes tornavam seus planos possíveis.

Foi dele também a insistência para a rotação internacional do evento. E, por isso, um novo país sedia as Olimpíadas a cada 4 anos.

Assim, podemos dizer que devemos muito ao Barão de Coubertin pelos Jogos Olímpicos modernos.

Jogos Olímpicos de 2004

108 anos após a primeira edição das Olimpíadas, Atenas recebeu o evento mais uma vez. Porém, com uma boa diferença numérica:

  • foram 10.625 atletas;
  • de 201 nações;
  • que competiram em 301 eventos;
  • de 28 modalidades.

Uma boa diferença, não é mesmo? Sem contar as 3,9 bilhões de pessoas que acompanharam os jogos no conforto do lar, em seus países! kkkkk

Ao mesmo tempo, os gregos souberam aliar os esportes à sua história:

  • A cidade de Olímpia recebeu as provas de arremesso de peso;
  • Já a cidade de Maratona sediou a largada das provas que levam seu nome;
  • O Estádio Panathinaiko, importante em 1896, foi a linha de chegada de maratonistas. Além de abrigar as competições de tiro.

Embora não fosse parte da estrutura olímpica, o Panteão igualmente passou por restauração.

Mas, sem dúvida, instalações modernas também foram cenários importantes. Como o Estádio Olímpico, reformado para receber provas de atletismo, a final do futebol e as cerimônias de abertura e encerramento.

Vale mencionar ainda a viagem da Tocha Olímpica. Pois esta foi a primeira vez que ela visitou todos os continentes em seu percurso. Não apenas visitou as cidades-sede dos Jogos Olímpicos de Verão anteriores. Também incluiu cidades na África (Cairo, no Egito, e Cidade do Cabo, na África do Sul) e na América do Sul (Rio de Janeiro).

Enfim, minha experiência nas Olimpíadas

A Grécia Olímpica: Berço dos Jogos Olímpicos

Em primeiro lugar, claro que eu não perdi a oportunidade de ver de pertinho os Jogos Olímpicos do Rio em 2016, né? Posso dizer que amei todo o evento. É até difícil descrever a emoção de acompanhar tudo ao vivo e de poder vibrar com toda a torcida.

Além disso, também tive a oportunidade de conhecer o Museu Olímpico de Lausanne, na Suíça. Você pode saber mais no post abaixo:

O Museu Olímpico em Lausanne Suíça: é imperdível!

A Grécia Olímpica: Berço dos Jogos Olímpicos
Visita ao Museu Olímpico de Lausanne

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4 Comentários

  1. Ângela Martins

    Meu sonho conhecer a Grécia! Adorei o seu post. Tanta riqueza histórica! Como essa de ser o berço dos jogos olímpicos

    Responder
    • Norma

      A história da Grécia e das Olimpíadas é incrível mesmo.

      Responder
  2. Hebe C

    Norma adorei esse post sobre a Grécia Olimpica. Realmente é o berço dos jogos Olímpicos e meu sonho de viagem. A Grécia é top 1 de viagem internacional

    Responder
    • Norma

      Adoro a Grécia. Deus saudades.

      Responder

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